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Ricota
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Apesar de ser um dos alimentos mais corriqueiros, não se conhece a origem de manteiga. Presume-se que, juntamente com a coalhada, tenha surgido ainda na pré-história, quando o homem aprendeu a criar o gado. Os nomes em português (Manteiga) e em espanhol (Manteca) parecem derivar do sânscrito - manthaga - e foram introduzidos na Península Ibérica pelos celtas. Como alimento, apesar de pobre em proteínas, é valiosa porque é rica em vitamina A e encerra, ainda, bom teor de cálcio, fósforo e vitamina D. Para se produzir um quilo de manteiga são necessários 20 litros de leite integral.
Para se saber um pouco mais da origem da manteiga devemos saber de seus antecedentes, a Margarina, onde foi transformada para a manteiga.
Margarina é uma gordura alimentar usada em substituição da manteiga.
O seu nome deriva da descoberta do "ácido margárico" por Michel Eugène Chevreul, em 1813, que pensou ter descoberto um dos três ácidos graxos que formavan as gorduras animais mas, em 1853 descubriu-se que aquele ácido era apenas uma combinação dos ácidos esteárico e palmítico.
Em 1860, o imperador Napoleão III da França ofereceu uma recompensa a quem conseguisse encontrar um substituto satisfatório e mais barato para a manteiga, para as classes sociais baixas e para o exército. Então, o químico Hippolyte Mège-Mouriés inventou uma substância a que chamou oleomargarina (mais tarde margarina), que preparou com gordura de vaca, à qual extraía a porção líquida sob pressão e depois deixando-a solidificar; em combinação com butirina e água resulta substituto para a manteiga, com sabor similar. A denominação da palavra margarina advém do grego “margaron” que significa “pérola” (em virtude do aspecto perolado apresentado pela nova invenção). Com o surgimento da hidrogenação e, por meio de várias pesquisas e do avanço tecnológico, o produto passou a ser fabricado em larga escala. Hoje, no Brasil, a margarina é classificada como uma emulsão de água em óleos (as gotículas de água são distribuídas na fase oleosa).
Atualmente, a margarina moderna é produzida com uma grande variedade de gorduras animais e vegetais, geralmente misturadas com leite desnatado, sal e emulsionantes.
O queijo existe há pelo menos seis mil anos e sua origem é uma incógnita.
Uma famosa lenda conta que o primeiro queijo foi feito acidentalmente por um mercador árabe que, ao sair para cavalgar por uma região montanhosa, abaixo do sol escaldante, levou uma bolsa cheia de leite de cabra para matar a sede. Após um dia inteiro de galopes, o árabe, morto de sede, pegou seu cantil e deparou-se com uma grande surpresa, o leite havia se separado em duas partes: um líquido fino e esbranquiçado, o soro, e uma porção sólida, o queijo. A transformação deu-se devido ao calor do sol, ao galope do cavalo e ao material do cantil, uma bolsa feita de estômago de carneiro, que ainda continha o coalho, substância que coagula o leite.
Outra lenda bastante conhecida, que sugere que o queijo foi descoberto por Aristeu, filho do deus grego Apolo, rei da Arcádia. Mas a versão mais aceita pelos historiadores é a do mercador árabe, que, cansado e faminto após atravessar um deserto asiático, tentou beber o leite de cabra que levava em seu cantil feito de estômago seco de carneiro. Mas o que saiu do cantil foi apenas um líquido aguado e fino. Curioso com o fato, abriu o cantil e encontrou uma massa branca, que hoje sabemos que é a coagulação do leite causada pelo coalho existente no estômago do carneiro. O viajante faminto experimentou e, claro, gostou.
Os egípcios estão entre os primeiros povos que cuidaram do gado e tiveram, no leite e no queijo, fonte importante de sua alimentação. Isso foi possível porque o fértil vale do Nilo possuía pastagens cheias de gado . Tão importante era o bovino para os egípcios que a simbologia desse povo eternizou sua importância colocando chifres de vaca sobre a cabeça da deusa Hathor. Queijos feitos de leite de vaca, de cabra e de ovelha também foram encontrados em muitas tumbas egípcias.
Passagens bíblicas registram o queijo como um dos alimentos da época. Na Europa, os gregos foram os primeiros a adotá-lo em seus cardápios, feito exclusivamente com leite de cabras e de ovelhas, animais que criavam. Entretanto, os romanos foram os responsáveis pela maior divulgação dos queijos pelo mundo. Na expansão de seu Império eles levaram vários tipos à Roma. Elevaram o nível do queijo, transformando-o de simples alimento para uma iguaria indispensável nas refeições dos nobres e em grandes banquetes imperiais. Os romanos apreciavam o queijo, do qual fabricavam inúmeras variedades e cujas virtudes conheciam, pois utilizavam-no na alimentação dos soldados e atletas.
Com o advento das feiras e mercados nos séculos XIV e XV, algumas queijarias de regiões remotas ficaram mais visadas. No século XIX aconteceu o grande "boom" no consumo do queijo, afinal, a sua produção que era artesanal passou para a ordem industrial. Paralelamente, um fato também encorpou essa virada: a pasteu.
Na Europa, eles foram introduzidos pelos gregos e os romanos tiveram papel fundamental na distribuição desta iguaria, que servia para alimentar seus atletas e soldados. Ainda na Europa, com as ordens religiosas, os queijos ganharam em qualidade e padrão, e depois, com a descoberta da pasteurização e o advento da Revolução Industrial, sua produção obteve grandes avanços.
No Brasil, a história da indústria queijeira tem pouco mais de 100 anos e a participação significativa dos imigrantes para seu florescimento deve ser destacada. Em 1888, o imigrante português Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes trouxe para a zona da Mantiqueira, em Minas Gerais, dois mestres queijeiros da Holanda, estabelecendo a primeira fábrica de queijo holandês adaptado. A fabricação do requeijão do Sertão foi difundida por escravos africanos. Imigrantes dinamarqueses desenvolveram e lançaram no mercado um dos queijos brasileiros mais populares, o queijo prato. Diante de tal sucesso, outros queijeiros se estabeleceram no país, trazendo consigo várias tecnologias que, através de adaptações e/ou modificações, deram origem aos queijos que hoje conhecemos, tão apreciados que fazem da indústria queijeira um importante participante da economia nacional.
O processo de fabricação do queijo até hoje segue o mesmo princípio, é feito através da coagulação do leite pela ação do composto enzimático extraído de um dos estômago dos bovinos.
Ao longo dos tempos, o queijo evoluiu até os que conhecemos hoje. E se tornou um produto de consumo de eleição com apreciadores espalhados pelos quatro cantos do mundo. Esse alimento nada mais é do que um derivado do leite concentrado através da coagulação e da eliminação da parte líquida (soro). Esses processos de coagulação e de eliminação do soro se convertem, assim, nas fases que caracterizam a produção de todas as variedades de queijo.
Hoje, devido à globalização, está presente em todo o mundo, podendo ser apreciado até mesmo por povos que culturalmente eram praticamente privados de conhecê-los, como os africanos e asiáticos.
Originalmente o requeijão surgiu como um subproduto elaborado a partir de leite desnatado tido como soro, na época considerado descarte, das regiões produtoras de creme para a fabricação de manteiga. Normalmente este desnate era efetuado em fazendas localizadas próximas a pequenas estações de paradas ferroviárias (em Minas Gerais) e enviavam o creme para industrias de processamento de manteiga, normalmente localizadas em cidades pólos.
O leite desnatado e também o leite ácido eram processados em pequenas escalas restringindo ao consumo local sob a forma do requeijão. Com a evolução do meio de transporte e das condições de armazenamento e distribuição este produto conquistou o status de um dos carros chefes da indústria de laticínios nacional ocupando a preferência de consumo de muitos brasileiros. Atualmente inúmeras são as tecnologias empregadas assim como os formatos, embalagens e coadjuvantes tecnológicos. O queijo creme (português europeu) ou requeijão cremoso (português brasileiro) é uma variedade de queijo, de consistência pastosa, cuja massa é formada pela nata do leite coalhada sob a ação do calor.
Em Portugal, o nome requeijão refere-se exclusivamente ao derivado do leite formado a partir do soro do leite obtido na fabricação do queijo e que é novamente sujeito a ação do calor, o equivalente a ricotta italiana. No Brasil, essa denominação também se aplica em diversas regiões, como no interior de São Paulo e Minas Gerais. Entretanto, a palavra "requeijão" alude primeiramente ao tipo mais comum e mais consumido, o cremoso.
A origem do requeijão no Brasil, contudo, remonta à época da chegada das primeiras famílias portuguesas ao País. O requeijão, como outros quitutes, nasceu no ritual do chá colonial servido nas casas dos coronéis. Uma disputa por qual deles era o melhor incentivou as sinhás a inventarem novas delícias. Além disso, o requeijão era uma das formas de aproveitar o leite excedente, já que não havia geladeira.
Mas afinal o que é o requeijão? Nos centros urbanos, todos chamam de requeijão uma massa branca, cremosa, vendida em copos.
A partir do norte de Minas Gerais o requeijão muda de cara, textura, formato, cor e embalagem. Ele é conhecido como requeijão crioulo, do norte, preto ou ainda baiano. Pode variar de uma massa branca, com toques amarelados, a uma massa cor de caramelo (esse é o requeijão preto, encontrado no nordeste mineiro). É vendido em blocos, o original mesmo, da região do Serro, é no formato redondo e despejado sobre formas recobertas com folhas de bananeira.
Não sendo nada que se pareça com o alimento que é hoje, as referências ao iogurte remontam à antiguidade, tendo a tradição da sua confecção e do seu consumo sido transmitida ao longo do tempo pelas diversas culturas.
Existem palavras referentes aos alimentos percursores do iogurte em várias civilizações da antiguidade: "Mayzoom" na Arménia, "Kast" na Pérsia, "Benraib" no Egipto, "Yogurut" na Turquia, etc.
A palavra iogurte é, portanto, de origem turca.
Ao longo da história surgem várias referências ao iogurte, a primeira das quais datada do século II A.C., quando já lhe são atribuídas vantagens para a saúde do homem.
Uma teoria data do período neolítico, entre 5.000 a 3.500 A.C, quando pastores passaram a se alimentar com o leite de animais domesticados. Armazenado em marmitas de barro, o leite ficava exposto às altas temperaturas do deserto, fermentava e virava um tipo de iogurte.
Outra idéia sobre a origem vem da Turquia. Lá o leite fresco era guardado em sacos feitos de pele de cabra. Transportados por camelos, os sacos em contato com o calor do corpo do animal favoreciam a produção de bactérias ácidas e transformavam o leite em iogurte.
O iogurte propriamente dito só foi conhecido na Europa em meados do século XVI, por volta de 1542, proveniente do Império otomano, aonde terá chegado a partir da Ásia. A própria palavra iogurte tem etimologia turca que provém da palavra yoghurma que tem o significado (engrossar).
Atribuíam-se ao iogurte poderes excepcionais, mas, apesar desta auréola de alimento revitalizador, com virtudes quase semelhantes às dos elixires da juventude, o produto não era muito consumido devido a repulsa que o sabor provocava. O iogurte é considerado medicinal, pois é de fácil digestão e benéfica para a flora intestinal, as proteínas do leite, que têm um alto valor biológico, são parcialmente pré-digeridas por ação das bactérias lácticas, o que permite uma melhor digestão e também a acidez do iogurte confere uma proteção natural contra as infecções, manifestando-se a inibição de diferentes tipos de bactérias patogênicas no iogurte. Por outro lado, o acido láctico dissolve o cálcio presente no iogurte e favorece a sua assimilação.
O iogurte difundiu-se por todo o mundo depois que alguns estudos demonstraram que o seu consumo trazia benefícios à saúde. O biólogo russo Llia Metchnikoff (1910) estudou as tribos das montanhas da Bulgária. Essas tribos apresentavam um alto índice de longevidade e tinham como componente básico da dieta o iogurte. Metchnikoff aprofundou-se nos estudos e conseguiu isolar um bacilo do iogurte, batizando-o de Bacillus bulgaricus.
Hoje está comprovado que o consumo de iogurte colabora no bom funcionamento do intestino e, como contém cálcio, ajuda a fortalecer os dentes. Ele também é indicado para pessoas que sofrem de osteoporose e para mulheres que necessitam de reposição de cálcio na fase da menopausa.
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